terça-feira, novembro 23, 2010

ERIC CANTONA E UMA FORMA DE LUTA

O grande Eric Cantona continua a brilhar, mesmo fora dos relvados.
Como sempre nunca teve medo de falar.
Viva a Revolução!

sexta-feira, novembro 19, 2010

quinta-feira, novembro 18, 2010

terça-feira, novembro 16, 2010

segunda-feira, novembro 15, 2010

António, o Salvador e a MSS do doente mental

Na senda do pretérito post, mais uma pérola do maquinista do comboio...

Fonte: blog Cromos da bola

António, o Salvador e a MSS do doente mental

PARA FICAR REGISTADO

"Foi um arbitro sem corage…sem corage, tendencioso porque antes de iniciar o jogo mediante os delegados da liga, mediante os capitães que o chamou de prepósito á sala de reuniões e Les Disse, se houvesse a Tirage de bolas de golfe ou arremesso po campo que imediatamente interrompia o jogo e acabava o jogo e eu Pergunto adonde está a corage, deste árbitro quando apartir do inicio logo do jogo o nosso guarda redes Incheu-se de levar com bolas aonde um treinador adjunto nosso levou com um telefone na cabeça e adonde está a corage e a verdade disto tudo!"

quarta-feira, novembro 10, 2010

FRASES CÉLEBRES DO FUTEBOL MUNDIAL


"No futebol, são 11 contra 11 e no fim... o Tuni vai para Braga."
(Gary Lineker)

Ambiente Turco

Ninguém ficou indiferente ao que se passou no jogo da 3ª feira para a liga dos campeões, entre o Bursaspor e o Manchester United. Foi inacreditável o apoio no final os adeptos ingleses e os jogadores bateram palmas e agradecendo o espectáculo.
Isto sim Ambiente Turco!!!

terça-feira, novembro 09, 2010

FRASE DO DIA

Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem (CA) da Liga portuguesa de futebol, comenta o segundo golo contra o Vitória, desta forma:

"A primeira é o facto de as luvas do Nilson serem brancas... Como a bola bate na barra e depois vai às luvas, ele pode ter visto o branco das luvas e confundiu. O outro facto é a substituição do árbitro, porque entrou a frio e aquele lance aconteceu no chamado 'período de adaptação'".

Kakakakakakakaka

segunda-feira, novembro 08, 2010

AMBIENTE TURCO no sábado!!!



Sábado o meu estágio começa às 14.25 na "Tasquinha do Lopes"!!!!


Geraldo no seu melhor

Geraldo ex Vtória ainda joga ao mais "alto nível", mais concretamente no Ceará, agora com 36 anos de idade. Uma Figura do Vitória!

sexta-feira, novembro 05, 2010

O verdadeiro picanheiro!

Nada mauuuuuuuuuuu
Curtir o Terra Samba não é nada mauuuu
Que legauuu
É só entrar no clima e liberar gerauuuuuuuu!

quinta-feira, novembro 04, 2010

Raparem no Apanha Bolas!

O apanha bolas da Académica festeja desta forma o golo do Porto na ultima jornada. Isto é ainda mais ridiculo quando se descobre que é atleta da AAC no escalão de infantis e capitão de equipa.
Incrível só no Futebol Português.

quarta-feira, novembro 03, 2010

Passagem de Ano 2011/12

Servirá o D.Afonso Henriques de palco à melhor Passagem de Ano que Guimarães irá ter na sua vida ? :)


Eu estou lá !


terça-feira, novembro 02, 2010

Todo o Cuidado é Pouco

Se passeássemos pela cidade berço nos inícios dos anos 90, algumas cautelas teriam de ser observadas. Nomeadamente:
- não podíamos carregar objectos cortantes nem artefactos explosivos;
- recipientes contendo mais de 100 ml de líquidos não poderiam ser transportados connosco;
- era forçoso evitar contacto ocular directo com Bené e Jorge.
As duas primeiras medidas foram tão célebres que, passados alguns anos, todas as companhias de aviação acharam graça e adoptaram-nas como suas; todavia, as gentes de Guimarães já há muito tinham abandonado essas práticas por ser virtualmente impossível controlar os destemperados Insane Guys.
Onde a porca torcia o rabo era mesmo na terceira medida.
Bené possuía um aspecto sinistro a que nem faltava uma perturbante cicatriz debaixo do olho. O olhar esgazeado, a forma carniceira como se lançava de pitons em riste sobre os adversários, as cabeçadas extemporâneas. Bené era para ter sido o assassino de uma sequela de Halloween, mas gostava mais da realidade como defesa-central. Uma vez houve um adepto que protestou contra a forma como Bené deixou fugir o jogador que marcava à zona num canto e Bené sacou de um bisturi para o disciplinar. Valeu o Luís Freitas Lobo para dizer que a responsabilidade pela marcação ao avançado era do segundo ponta-de-lança que devia ter recuado para compensar a subida dos centrais, o adepto retractou-se e coisa ficou por ali. Mas Bené não esqueceu e ainda hoje se queima com cigarros acesos quando se recorda desse infame episódio.
Jorge era a cara chapada de um ex-presidiário. Alguém que fugiu de um estabelecimento prisional num carro da lavandaria, ou que degolou alguns guardas prisionais na sua fuga com uns lençóis atados através da janela cujas grades foram desgastadas por uma lima escondida dentro do bolo de aniversário trazido pela sua prima, ou por intermédio de um túnel escavado com uma colher durante anos. A sua alcunha era “167-716”, ou simplesmente “o Metralha”. Detestava o Sporting, por ter equipamentos às listas horizontais que recordavam-lhe o presídio. Dentro de campo era inflexível. No balneário ninguém queria tomar banho ao lado dele e foi na sua altura que se começou a generalizar o uso de gel de banho em detrimento do sempre fugidio sabonete. Nunca sorria. Era de poucas palavras. Quando abria a boca, era para afugentar os avançados com o seu bafo indescritível: o bafo de Jorge era o Chanel nº5 do pivete.

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Porém, nem tudo era má cara em Guimarães. Três simpáticos africanos faziam o contrabalanço com a sisudez de Bené e Jorge. M’Bouh era um gajo cinco estrelas. Uma pessoa perguntava-lhe “Ó meu, queres vir connosco?” e ele “M’Bouh, M’Bouh!”. Nunca dizia que não. N’Dinga dispensava apresentações, de tão carismático que era este zairense. Com uma expressão tranquila e uma calma que transpirava sapiência, N’Dinga foi o guru espiritual vimaranense na transição da década. E para Basaúla, todo ele sorrisos e gargalhadas que perfaziam o dobro do volume das suas tímidas orelhitas, nunca havia stress, a vida era para curtir.
Com estes três não havia problemas de relacionamento, de tão bem dispostos que eram. Até porque mal compreendiam o português e quase ninguém falava o basaa ou o kituba. O mais fácil era comunicarem com djembés e danças exóticas que acabavam invariavelmente com uma lança espetada no relvado.
Mas com Bené e Jorge era complicado. Ziad deixou uma vez uma nota de mil escudos escondida debaixo das caneleiras no balneário e quando regressou já lá não estava. Lavado em lágrimas, queixou-se ao presidente. Chegou Pimenta ao Machado do dirigente, que ordenou aturado inquérito para apurar responsabilidades. Duas pessoas desapareceram, outras duas foram assaltadas e várias receberam ameaças telefónicas à sua integridade física e à dos seus. Ziad deixou de marcar golos durante semanas, psicologicamente devastado. Finalmente, a época acabou. Bené e Jorge foram oficialmente dispensados, mas há quem diga que violaram a sua liberdade condicional e foram recolhidos pelas autoridades. Ziad recuperou, enfim, os seus mil escudos. E foi feliz para sempre, marcando golos atrás de golos e deixando para trás o velho trocadilho jornalístico que lhe ensombrou durante o jejum de golos: “mais uma tarde aziaga para Ziad”.


Cit in: Cromos da Bola