quinta-feira, fevereiro 10, 2011

DE CASA BALANCA PARA O CASTELO BRANCO



Abdelghani Faouzi, é um bom exemplo do futebol “europeizado” do norte de África.
No seu ano de estreia em Portugal, este felino proveniente da África branca terras do Magreb, caminha nos relvados portugueses tal como pisava as areias movediças africanas na sua juventude.
Surge com 25 anos no “Castelo” como uma espécie de Nani Africano, contudo as suas exibições intermitenes não têm reproduzido o seu real valor.
Tem magia Africana, conduzindo a bola com leveza fina parecendo por vezes até, que caminha em cima de uns patins, tal é a sua rapidez de execução em cada lance.
Não raro, demonstra algum posicionamento táctico, o que lhe permite jogar em 4-4-3 ou em 4-4-2, tal como outras estrelas marroquinas que já estão na Europa há mais tempo.
Extremo ou avançado móvel, que deambula pelos flancos ora ganhando a linha de fundo ora procurando movimentos interiores. Velocidade, poder de drible utilizado como forma de ultrapassar o adversário, é um jogador que rasga e que procura um-para-um mas que lhe falta ganhar alguma resistência fixa e melhor decisão no ultimo passe.
É capaz do melhor e do pior, finta 3/ 4 jogadores e falha só com a baliza pela frente ou então inventa um golo no meio de centrais robustos, tal como o fez contra a Académica na primeira mão da meia final da Taça de Portugal.
Chegou há pouco mais de meio ano, está ainda em fase de adaptação a uma realidade muito diferente do que tinha experienciado, cresceu numa modéstia casa hoje vive num castelo.
É um jogador empolgante e um jogador a acompanhar.

2 comentários:

  1. Ó Juca és um labrador!

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  2. Um ala que confere largura ao processo ofensivo, ainda que tacticamente imaturo. Um valor a seguir, a trabalhar, a corrigir as diagonais para zonas de finalização e fazendo-o evoluir, a partir daí.

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