O dia seguinte...

Ora já estava altura de eu escrever, isto é, preencher este canto com algumas palavras sem nexo e sem sentido. Não, não bebi, estou lúcido, lúcido como á muito tempo não estava, as minhas práticas em lides turcas estão realmente em baixo, mas é vida, cada maluco com as suas manias!
Vim então aqui expor alguns aspectos e realmente anunciar que o TUNI HERRERA poderá, muitos já o sabem, ser mais uma vez uma realidade.
Então começo com o “rato de esgoto” do William, esse mesmo, o primo afastado de Bóbó, tio avô de Bacari e neto de Nelson Mandela. Este “espécimen” com todo o devido respeito a todos os guarda-redes, teve na passada sexta feira uns dos momentos mais altos da sua carreira, sair de um estádio a rir-se e saber que 6 milhões de portugueses chamaram-lhe preto, filho da piii, e todas as vertentes e descendências de macacos. Um abraço para ele.
De seguida, poderia falar no Bueno ou até no Anselmo, mas gosto só apenas de falar de jogadores e aí claro, só poderia falar de um grande comparsa e amigo do nosso amigo Poirot. Sim, esse marroquino que tem por nome “Sousa”, surpreendeu-me em pleno território estrangeiro, aquando do meu aquecimento para o meu jogo, para me cumprimentar e dar aquele abraço de comparsas tasqueiros. Agradeci, mas fiquei deveras surpreendido, ele estava equipado e iria jogar contra mim. O que fazer, perguntei a mim mesmo? Este marroquino que todos nós conhecemos, sabe do que eu sou capaz, sobretudo na questão de não enjeitar ou falhar na marcação de “penaltes” turcos. Senti-me lisonjeado, sobretudo quando reparei que teria marcação individual do mesmo e em alguns minutos, ouvi dele a seguinte frase:
- Foda-se Tuni, vê lá se corres menos…assim não dá! Um gajo aqui todo lixado, ligado ás maquinas e tu aqui a correr, assim vou ter que te aguçar as pernas.
Bem, depois disto o que fazer? Claro que no meu bom profissionalismo e a pensar no meu prémio de jogo, 1 “quartilho” de vinho e um panadinho acompanhado por 2 croquetes, não enjeitei e corri como se não houvesse amanhã!
De nada valeu, Sousa, no seu sentido imperial defensivo, secou-me e aniquilou-me, duas / três “aguçadelas”, fazendo lembrar Jorge Costa nos seus velhos tempos senhoriais na liga portuguesa e ficou logo assunto encerrado. Até mesmo e penso não estar enganado, atropelou-me num lance em cima da minha linha de baliza, fazendo assim o primeiro golo da história do futsal, por atropelamento e fuga do culpado.
No fim claro, ficou a promessa de um dia juntarmos malas e bagagens num tasco perto de nós e lembrar que fomos guerreiros numa batalha que ele venceu, quanto á justiça da mesma, não me cabe a mim o dizer, mas quem marca mais, normalmente ganha e aqui dou os meus parabéns a ele.
Com isto, fiquei agoniado, pois em Guimarães ninguém ganha, foda-se, vou ao menos votar no Afonso Henriques para ganhar o concurso de melhor português, ao menos isso para encher o meu ego, visto que este fim-de-semana foi sempre a “alombar” e não vejo jeitos de mudar.
Uma palavra de apreço, de força e de coragem para dois “homens”, Bacari e Targino, força, um dia vocês irão conseguir, até já há cartões de cliente e a secção de enchidos acho que já tem vagas, mas se não conseguirem, eu próprio iniciarei uma mega operação, a fim de vos levar para os próximos “enche-chouriços” do mega hipermercado do Grupo Sonae em Guimarães, o Continente.
Por fim reservo para esta semana sem dia ainda certo, o anúncio oficial do próximo arrombo ou hecatombe alcoólica em Guimarães dos próximos tempo, TUNI HERRERA, shala oh!