O melhor jogador do mundo

1 - No dia em que Cristiano Ronaldo se prepara para adquirir o estatuto de melhor jogador de futebol mundial do ano de 2008, abro uma conversa que me parece interessante acerca da eleição ou atribuição deste prémio. O ano de 1991 foi o primeiro em que a FIFA resolveu galardoar aquele que se terá destacado como o melhor futebolista do planeta no ano civil em questão. Desde aí, surge, do meu ponto de vista, a grande lacuna da referida atribuição. Ao declarar que o troféu é entregue pelo mérito desportivo de um atleta em duas metades de temporada, a FIFA abre portas a uma discussão infundada e, por vezes, ridícula. Ao invès de serem avaliados pelo que fizeram em determinado ano civil, os jogadores mereciam que essa designação acontecesse no final de cada época desportiva. Em Maio ou Junho. Por uma questão de respeito pelo seu trabalho e para ajudar memórias que, meses mais tarde, queiram estar propositadamente deterioradas. É isto que se passa com Cristiano Ronaldo e Messi. Um fez a terra mexer com as toneladas de golos que marcou; o outro ultrapassou Ronaldo nos útlimos 6 meses do ano 2008. Com isto se ganha uma discussão pateta, que parece querer fazer esquecer aquilo que é o mais importante no futebol. O golo! Cristiano enfiou mais de 40 numa época só, distribuídos pela Premier League e Champions, e isso em futebol é mais do que tudo. Nem daqui a 50 anos existirá outro homem que repita a façanha. Por isto mesmo - até perce simples! - Ronaldo terá o seu talento reconhecido até à máxima expressão, ele que é o orgulho maior de um Portugal vissivelmente deprimido. Justamente!

2 - Há também um dado que pode passar incólume para muitos, mas que diz bem da suprema categoria do futebol português no mundo. Desde 1991, que o troféu tem sido atribuído a craques brasileiros na sua maioria. Rivaldo, Ronaldo, Romário, Kaká e Ronaldinho são os sambistas de serviço, enquanto que a Itália (Baggio e Cannavaro) é o país que ganhou mais do que uma vez o prémio. Logo mais, quando Ronaldo levantar a "taça" e atingir o mesmo patamar de Luís Figo, Portugal iguala a Itália no segundo lugar da lista. Pois é...

3 - Por último fica uma homenagem àquele que foi, no meu entendimento, o grande jogador do futebol pós-Maradona. Tenho poucas memórias do astro argentino, mas ainda assim sei que atingiu um patamar inalcançável. Depois dele só há Zidane. O resto está num nível inferior. Senão vejamos: