domingo, março 19, 2006

O dia seguinte...



"Só um ser guiado pela mão Divina, pode, apenas com a sua presença, a sua voz e a sua Mensagem, fazer-nos sentir tão pertinho de Deus."
Um bem haja para todos vós, lembrei-me de começar com esta frase pois dá muito que pensar sobre a figura que hoje resolvi postar, ele é o inegável Frei Hermano da Câmara.
Este ilustre segundo investiguei, diz se ser duma simplicidade enternecedora, dum talento fora do comum e duma qualidade que vai desde a interpretação, passando à poesia ou à composição musical. Mestres assim tão completos, haverá no Mundo dois ou três, se os houver. Frei Hermano da Câmara é um deles, indubitávelmente.
O grande amor à musica, e em especial ao fado, levou o jovem D. Hermano Cabral da Camara a juvenis fadistadas com seus irmaos.Tal não é de admirar, havendo ele nascido, em 1934, numa familia de aristocratas e fadistas.Grava o seu primeiro disco no circuito comercial em 1959, Sunset and Sentimental, onde se encontram temas ainda hoje conhecidos, como "Colchetes de Oiro". Rapidamente a sua voz muito particular e o seu olhar pacífico, e sereno, conquistam o coração de inumeros fãs."Foi esperado ansiosamente e quando a sua figura surgiu, lembrando a entrada de Jesus em Jerusalém, foi saudado e aclamado com palmas tão fortes, que rapidamente fizeram esquecer o frio que todos estavam sentindo."
Com 27 anos decide, bruscamente, tornar-se monge beneditino. Desta resolução nasce o mitico "Fado da Despedida".Ao longo dos anos, e com a abertura proporcionada pelo Concilio Vaticano II, o Grande Mestre Frei Hermano da Camara voltará a gravar temas, marcados pela sua vocação religiosa, onde a sua voz continua a revelar o fulgor que o distinguiu.
Que dizer deste senhor?
De realçar que segundo algumas testemunhas, este inegável ser humano, incrivelmente, tem frequentado as noites vimaranenes, ao qual segundo testemunhas oculares, em plenas noites frias, encontrava-se sem camisa a cantarolar e a emborcar cerveja como um animal, em pleno centro histórico ao alcance da visão de muita boa gente!
Meus amigos, será que estamos a falar da mesma pessoa?

2 comentários:

  1. Um grande bem haja para todos aqueles que, tal como eu, não fica surpreendido com a fraca afluência a volta á Europa em comboio.
    Pudera meus caros amigos, naturalmente que, sendo esta uma viagem organizada pelo clã Capela, a afluência (pelo que escreve o nosso estimado Senhor e líder do Trio Capela Michael (K)night) tem ficado bastante aquem das espectativas. Quanto a mim, esta viagem não está de modo algum, posta de lado, é uma odiceia bastante atraente que me cativa em pleno. Mas caso, se vier a confirmar apenas a presença dos ilustres Michael (K)night, Tuny Boy e do Exmo. Admnistrador, a minha ida será naturalmente pensada duas vezes.
    Mudando de tema, meu caro amigo e companheiro de luta armada, Exmo. Senhor Tuni, ao que me parece, a noite de sábado não lhe fez melhorar em nada, a sua astúcia literaria. A sua crónica não me cativou de modo algum, e penso que também muita pouca gente irá perceber a que propósito vem esta treta do tal Frei Hermano da Câmara.
    Subscrevo-me com elevada estima e consideração, nafinnnn bebek...

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  2. Kemal Ataturk teve um contratempo na entrada para o estádio do Rei.
    O facto de ainda não estar habituado a andar sem os trajes tradicionais, fez com que suspeitassem que trouxesse uma bomba escondida, mas que bem era precisa ontem contra os ditos de Coimbra.
    Proença tiveste sorte que o povo cá é ordeiro e não deixa que entrem coisas que te possam fazer mal

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