sexta-feira, junho 30, 2006
A prova dos nove
jmiguelim disse...
Não tenho nada a acrescentar...sem duvida meu caro péricles...uma grande visão!!!As minhas congratulações.
22 Junho, 2006 13:00
Mesut Hafize disse...
Os meus Parabéns pela tua enorme ,e já mundialmente reconhecida, clarividência....tu és grande Péricles!
22 Junho, 2006 13:03
só com 3 minutos de diferença e o homem teimava que era mentira...1 abraço e deixa de beber ao almoço!
quinta-feira, junho 29, 2006
SORRISO DE FLOR

No dia 7 de Julho, não se acanhe, não permaneça em casa. Compareça e traga o seu,
Ouvi dizer que...

Sendo assim, começo por vos sussurrar que o que tenho para vos contar é proveniente de anos anteriores. Vem de anos passados, do Mundial de 2002. E se esta podridão me assaltou a memória, em nada é alheio o facto da nossa Selecção estar a protagonizar uma epopeia a todos os títulos fabulosa. E é, em nome destes momentos inauditos e esplendorosos, impossível não comparar o Mundial de agora com o dos Beach Boys. Sim, Beach Boys é o nome que se atribuiu à "canzoada" que nos representou nesse torneio. Treinadorescom uma ligeira inclinação para o putedo, directores a engolir botelhas de whisky como se o Toni lá estivesse, jogadores a pavonearem-se à sombra de um estatuto que, realmente, nunca provaram ter. E aqui chegamos ao cerne da questiúncula. Tudo isto tem paralelo com uma situação que me chegou aos ouvidos e que sucedeu na semana que decorre. Aqui que ninguém nos ouve, caro leitor, já ouviu falar no Covas Herrera? Se não ouviu, fica a saber que se trata de um dos muitos torneios de futebol que se disputam, por alturas do Verão, na bela Guimarães. Uma espécie de concentração de motards. Ou seja, cerveja e bebedos a gastar. Motas nem vê-las... O Ambiente Turco tomou a liberdade de se fazer representar com uma equipa no dito cujo. Vai daí, procedeu-se à escolha de atletas e treinadores. Coisa rápida e eficaz. E os problemas começam aqui. Consta-se que, tal como no Mundial da Coreia, há um severo distanciamento entre jogadores e staff técnico. Tudo porque a direcção do Ambiente Turco, em nome da sanidade financeira da instituição, decidiu aceitar uma das muitas propostas que lhe chegam para digressões no médio oriente. Estalou o verniz. Treinador desesperado porque, à porta do nosso "mundial", se vê privado da serenidade e pacatez necessárias para desenvolver uma estratégia que lhe permita alcançar um brilharete. Os atletas, por seu lado, entusiasmadíssimos com a possibilidade de semear o pânico em terras nunca vistas e, mais do que isso, ansiosos por travar conhecimento com um povo que os pode deixar de olhos em bico. Há aqui, como o leitor facilmente percebe, um claro conflito de interesses. Uma facção altamente preocupada com os resultados desportivos, quiçá à espera de mais uma oportunidade para dar uso á sua fama de gabarolas; a outra facção perfeitamente sedenta de garrafas de vinho chinês e rambóia, esquecendo claramente que foram contratados com o propósito de jogar futebol.
quarta-feira, junho 28, 2006
"O BIDÉ CULTURAL"

Como nota final parece que no princípio do próximo ano se irá referendar novamente a interrupção voluntária da gravidez, espero que nessa altura deixemos de ser um país singular no contexto europeu, cá estará o bidé cultural para dentro dos limites da sua influência fazer o que lhe compete, ou seja, lançar o tema e debate-lo.
terça-feira, junho 27, 2006
Jeunet criou uma obra de arte superior. E não foi um acaso.
"O Fabuloso Destino de Amélie Poulain" vem acumulando elogios por todo lugar que passa. Na França de origem, o filme foi aclamado e teve bilheteria gorda, chegou aos Estados Unidos e conquistou o público, e ainda se tornou o filme Francês de maior bilheteria no país. Mesmo o filme tendo perdido o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro, ele chega ao Oscar como franco favorito e vencendo sem margem de manobra para os outros. Esse sucesso é merecido? Claramente
Amélie Poulain (Audrey Tautou) é uma jovem e humilde garçonete. Sua infância não foi das melhores; seu pai nunca se aproximou de verdade e só chegava perto dela para fazer exames (já que ele era médico); seu peixinho sempre a tentar o suicídio e sua mãe teve uma morte trágica e estranha . Morando em Montmartre, - um bairro de Paris -, Amélie encontra em seu novo apartamento uma caixa que contém objectos pessoais e, sua conclusão leva a crer que essa caixa é do ex-morador do local.
Amélie vai então em busca do suposto dono daquela caixa. Quando ela encontra o dono e nota a felicidade do homem ao rever seus objectos recuperados, algo muda em Amélie. Ela tem agora um novo sentido de vida, passa a fazer o máximo para ajudar as pessoas; seja encontrando coisas pessoais; ocultando algumas coisas; juntando casais; e tudo mais que veja que seja para ajudar o próximo. Mas, falta algo em sua vida: Um Grande amor. (Que parece ter surgido em um de seus feitos). Agora, depois de ver a felicidades de todos, ela quer a dela também.
O realizador Jean-Pierre Jeunet faz um trabalho impressionante e bastante original. Mesmo à narração ( muito criativa), a inteligência que os diálogos são criados acabam valorizando mais o filme.
O nosso destino pode mesmo mudar à velocidade dum estalar um dedo
Um filme que vale a pena ver e rever. Simplesmente belo...Fica a dica....
segunda-feira, junho 26, 2006
The Srokes - You Only Live Once
"Encomiástico Orquestral"

Hoje falo.vos de uma grande banda proveniente do Canadá de excelentes músicos.São eles os Broken Social Scene. Confesso aqui alguma ansiedade em falar desta banda antecipadamente, já que reparei na admiração de alguns dos membros da comunidade turca pelo indie e pelo delírio criativo protagonizado pelos também canadianos Arcade Fire.
Pois é, não queria arriscar dizê.lo mas terei de o fazer. Broken Social Scene são do meu ponto de vista os encorajadores ou talvez a maior influência dos Arcade Fire.
Esta enorme e experiente banda alberga ilustres artistas da cena musical, estando entre eles Kevin Drew, Brendan Canning entre outros convidados como Evan Cranley( dos Stars) e Emily Haines (dos NYkinos Metric), logo quando cerca de uma quinzena de artistas concentram experiências musicais diversas num propósito comum é de esperar que o resultado dessa experiência conjunta seja uma súmula versátil reportando desta feita o auditor para uma dimensão orquestral invulgar.
Acho que vos deixo assim com uma sonoridade notória, e rica em estimulos musicais cheios de valor intelectual......quem estiver por terras Lusitanas em Agosto poderá vê.los ao vivo.....da minha parte concluio......aqui vai qualidade......
Pedido de desculpas
Como é um facto, e como de costume entrei no blogger.com não passando, desta forma, pelo AmbienteTurco e postei um assunto um nada parecido senão igual ao teu meu caro Poirot.Muitas desculpas."MIA CULPA".
Mas como estava ansioso de meter esta inédita declaração do granda idiota Rogério, acabei por atropelar a tua crónica.Fica prometido que não volta a acontecer.Da próxima vez estarei bem mais atento...mas esta merda do Rogério mexeu mesmo cá dentro...
Da euforia à perplexidade

Aqui ficam, na íntegra, as palavras (ou serão latidos?) deste sem-vergonha indesculpável ao jornal "O JOGO":
"Rogério Matias, jogador do Standard de Liège, acusou o Guimarães "de tudo ter feito para que não fosse seleccionado para o Mundial". O jogador explicou numa entrevista ao jornal "La Dernière Heure" o principal motivo que o levou a ficar de fora. "Estava em final de contrato e não queria renovar, acabei por ser pouco utilizado e perdi a oportunidade de ir ao Mundial", revelou. Rogério Matias tem acompanhado a carreira da selecção portuguesa na Alemanha e acredita que Portugal pode ir longe."
"CRÓNICA DE UMA VITÓRIA ANUNCIADA"

Meus caros turcos e em especial aos integrantes da destemida equipa que se deslocará ao grande torneio Covas Herrera pergunto, quem levará a nossa toalha branca?? Estou em crer que bem vamos precisar dela.
O dia seguinte
ROMÉNIA
O nome Roménia vem de Roma ou do Império Romano (Oriental) e enfatiza as origens do país como província do Império Romano. Na Antiguidade Tardia, o Império Romano era frequentemente chamado de “Romania”, em latim. Alguns historiadores discutem que o Império Bizantino medieval deveria ser chamado propriamente de “Romania”, mas isso não foi aceito. O nome "Romania" também é usado para o grupo de terras europeias onde apareceram as línguas românicas.
COSTINESTI

Depois de Cracóvia o apogeu!!! Costinesti, muitas histórias ouvi desta cidade Romena, muitas histórias espero vir a contar…
Esta é a "capital do verão dos jovens romenos". Pensada como um centro internacional para os estudantes, é o melhor lugar para gastar as energias, conhecer gente jovem e virar a noite todos os dias. A alegria, a dança e a boa comida estão garantidas. Costinesti oferece, ademais, todo o necessário para praticar qualquer desporto aquático. Em teoria a estação de verão está aberta nos meses de Julho e Agosto mas podem conseguir-se quartos desde princípios de Março. Antes da revolução de 1989 as praias de Neptun-Olimp eram visitadas por turistas exclusivos baixo o controle do Comité Central do Partido Comunista. Hoje em dia, graças à abertura, é um lugar mais acessível. Porém, ainda se sente um certo elitismo o que faz de Neptun uma das praias mais exclusivas de Roménia. Toda a infra estrutura, como hotéis, restaurantes, discotecas ou centros comerciais, esta considerada como de luxo.
Localizadas para o sul de Neptun, estes centros de verão estão pensados para quem procuram férias mais econômicas. Júpiter distingue-se pelas suas zonas para o camping e as caravanas, enquanto que Cap Aurora oferece diferentes categorias de hotéis. Venus se diferencia por seu ar oriental, pela sua particular vegetação e pelas suas fontes mesotermais. Ao contrário, Saturn, é uma das esta

Diz-se também que a espécie feminina estará bem representada para aqueles lados, a ver vamos, o meu objectivo é passear na praia de manhã, comprar o pão quentinho para apresentar como pequeno almoço aos meus confrades turcos! Está também provado que o barco que encalhou naquela praia, prosperou aquelas águas marítimas, sendo recomendadas para tratamento reumáticos e das "varizes", assim vou aproveitar ao máximo aquela água a assobiar e cantarolar como se não houvesse amanhã!
QUARTO TURCO
Hoje tinha de pôr esta imagem, sem palavras...
sexta-feira, junho 23, 2006
The Cure
quinta-feira, junho 22, 2006
Turkish Team
Fui interpelado da minha horinha de lazer, a ver o Brasil a esmagar os Nipónicos, quando o meu caro Péricles mandou uma msg de telemóvel a dizer-me que iria adorar 1 post do Blog.
Fiquei deveras impressionado, respondi-lhe na mesma moeda, mas quando em baixo vi os comentários ao anterior post, resolvi postar e dar definitivamente uma verdadeira opinião.
Era com muito orgulho pertencer a esta equipa, foi com dinheiro do meu telemóvel que tentei arranjar patrocinadores, foi com a minha ambição, total disponibilidade e preferência que vos perguntei se queriam entrar pois teria de dar a resposta no mesmo dia a um convite que tive. Aos poucos que sabiam, pouco ouvi e nada de afirmativo, esperei mais 2 dias e nada.
Foi dito pelo meu caro amigo, mestre Gudink, que deveria ter feito mais, pergunto-lhe, porquê eu?Porque não ele? Por ventura tentei interpelar antigos patrocinadores para nos apoiar nesta digressão e neste sonho que vocês vão viver, que eu irei ao máximo tentar apoiar, mas jamais me digam ou me ponham no patamar que me estão a colocar. É triste quando alguém não tem nada para dizer ou diz besteiras pela boca fora e eu apanhe por tabela, eu compreendo que seja sempre o alvo apetecível, mas haja respeito, houve comentários aqui hoje que jamais deviam ser proferidas neste mesmo espaço, se queriam insinuar ou atacar alguém, que o façam frente a frente, mas deixem-me em paz, estou tão calminho no meu canto!
Boa sorte para vocês, fiquem sabendo que estou pensando em abdicar deste mesmo torneio, por achar que jamais poderei dormir ao saber que "amigos" meus me considerem um traidor, a um movimento pelo qual eu ajudei a criar e pelo qual continuo a lutar!!!
Sempre TURCO!!!

O ambiente turco no Torneio Covas Herrera
O CAMPEONATO DO MUNDO

quarta-feira, junho 21, 2006
Domingo à Noite....

Realização: Stephen Gaghan
Intérpretes: George Clooney, Matt Damon, Jeffrey Wright, Chris Cooper, Mazhar Munir, Alexander Siddig, Christopher Plummer, Amanda Peet, William Hurt, Tim Blake Nelson
Domingo passado, eu e o meu caro amigo Péricles resolvemos ir a uma sessão de cineclube, ver nada mais nada menos de que "Syriana", um filme que ja tinhamos ouvido falar, mas sempre com aquela sensação de que, é Domingo à noite, pouco que fazer por isso nada melhor do que uma sessão de cinema.
"Syriana" é um filme complexo e ambíguo, cheio de duplicidades e interesses escuros. Tal como os meandros da indústria petrolífera internacional.
Bob Barnes (George Clooney) é um operacional da CIA que vende dois mísseis Stinger a um iraniano em Teerão. As companhias petrolíferas Connex e Killen preparam uma fusão que está a ser bloqueada pelo governo.
Escrito e realizado por Stephen Gaghan, vencedor do Oscar pelo argumento de "Traffic" (2000), "Syriana" é um filme de ficção, mas parece real. A câmara move-se em ambiente quase documental, a imagem pouco tratada e os movimentos bruscos aproximam-nos daquele mundo. E o ideal, em termos de tempo, teria sido de facto meter tanta história e tantas personagens fantásticas num formato mais alargado.
Mas quem consiga desenredar o novelo terá um entendimento mais profundo das complexidades que rodeiam a corrida pelo petróleo. Onde a extrema dependência americana do petróleo do Médio Oriente não só justifica todo o tipo de acções, como também condiciona a sua política externa. Com efeito, Syriana é um termo usado em Washington para descrever um Médio Oriente reformulado e reestruturado segundo a ideologia ocidental
Aliado a um bom argumento, estão grandes interpretações. George Clooney está muito bem (apesar - ou devido? - aos quilos a mais), e, se depois de alguns filmes eu desconfiava que ele era um bom actor, agora tive a confirmação. Mas é complicado neste tipo de filme atribuir-lhe tão claramente o papel principal. Confesso o meu apreço especial pelo sinuoso Jeffrey Wright, mas não posso deixar de mencionar um sinistro Christopher Plummer e Alexander Siddig como o Príncipe Nasir Al-Subaai
Infelizmente, nada do que vemos no ecrã é verdadeiramente chocante ou surpreendente, apenas triste. Este é um filme sobre a impotência: impotência para combater as grandes empresas, impotência para reformar as rígidas monarquias do Médio Oriente, impotência para acreditar que os EUA olhem alguma vez para lá do seu umbigo. Fica a dica...
"O BIDÉ CULTURAL"

Para além de tudo isto, da faceta extra desportiva que um campeonato deste género abarca, não me consegui abstrair da faceta desportiva do evento e como é normal houve uma equipa que me chamou à atenção pelo seu desprendimento (tentativa de greve e ausências em treinos), pelas suas exibições, pela vontade acérrima dos seu jogadores de terem as suas conjugues no dia anterior a um jogo na conce

The Arcade Fire
Desfrutem, por favor...
terça-feira, junho 20, 2006
segunda-feira, junho 19, 2006
"Encomiástico Orquestral"

Estimada comunidade Turca, é com enorme regozijo que aceito participar deste tão honrado Blog e para ele contribuir com o maior respeito e a maior responsabilidade. Por isso, desde já o meu muito obrigado a todos vós.
Pretendo, nesta minha crónica semanal, prespectivar uma diferente abordagem da cultura musical a que estamos todos ligados e que são elas a sobejamente conhecida cultura Anglo-Saxónica entre outras raízes mais recondidas do planeta onde habitamos, entre elas a nossa.
E é precisamente pela nossa cultura que começo por falar nos Dead Combo. Combinada por um contrabaixo e uma electrica sibilante e cadente guitarra criam ambientes únicos,e deixam à imaginação de qualquer ouvinte a liberdade de criar novos mundos. Esta banda Portuguesa que tem assumidamente um lado obscuro e "Tosco" é inspirada na musica de Carlos Paredes. Curiosamente os Dead Combo nascem com um tema de homenagem ao Deus da guitarra Portuguesa no album "Movimentos Perpétuos". Seguindo a linha da marginalidade do fado vadio e do percurso independente eles multiplicam e reiventam o som de Paredes criando, desta feita, um mundo paralelo e estilhaçado onde o passado e o presente se confundem.
Bom o melhor é ouvir e deixar que voçês viagem ao som desta pródiga banda e descubram mais sobre o que é ser Português.
"Expedição Turca à Alemanha"

domingo, junho 18, 2006
sábado, junho 17, 2006
O dia seguinte...
Mais uma edição “railista”, mais uma cidade fabulosa, Cracóvia!
Depois de Siofok, malas e bagagens seguem-se para a Polónia, para além da procura de vida nocturna, contamos também instruir os nossos níveis de cultura a altos níveis, não seja Cracóvia a Coimbra lá do sítio!


Até 1609, quando a Corte e o Parlamento transferiram -se para Varsóvia, o Castelo de Wawel era a sede do governo. Cracóvia manteve, contudo, o prestígio dos tempos de capital oficial, com os reis sendo coroados e enterrados na catedral do monte Wawel. A cidade desempenha papel importante na preservação da identidade nacional. Sua universidade é a mais antiga do país, e a cidade exibe muitos monumentos em memória de polacos ilustres. Ao contrário de outras cidades, Cracóvia quase não foi atingida durante a Segunda Guerra Mundial.


Aqui será para mim o local mais triste e cinzento que iremos visitar, a nossa epopeia turca não é só farra, precisamente, Cracóvia não foi atingida como Varsóvia, talvez porque a míseros 60 Kms se encontrava o famoso campo de concentração, Auschwitz-Birkenau.
Auschwitz-Birkenau é o nome de um grupo de campos de concentração localizados no sul da Polônia, símbolos do Holocausto perpetuado pelo nazismo. A partir de 1940 o governo alemão comandado por Adolf Hitler construiu vários campos de concentração e um campo de extermínio nesta área, então na Polônia ocupada. Houve três campos principais e trinta e nove campos auxiliares.Os campos localizavam-se no território dos municípios de Auschwitz e Birkenau, versões em língua alemã para os nomes polacos de Oświęcim e Brzezinka, respectivamente. Apesar de tudo espero e tenho a certeza que será um marco para todos nós, visitar este local mártir, tristeza e aperto no estômago deve ser a nota dominante, a ver vamos, não é só de momentos bons que se faz a vida e não é só de locais bonitos com praias e monumentos que se faz uma viagem.
SOUND BEATS
The Arcade Fire é uma banda indie da cidade de Montreal, Quebec, no Canadá. Seus membros são Win Butler, Régine Chassagne, Richard Reed Parry, William Butler, Tim Kingsbury, Sarah Neufeld e Jeremy Gara. A banda é conhecida por suas performances ao vivo, como também pelo uso de um grande número de instrumentos musicais, principalmente guitarra, bateria e baixo, mas também piano, violino, viola, violoncelo, xilofone, teclado, acordeão e harpa.
Têm transformado ouvintes incautos, críticos, radialistas e plateias mais ou menos cépticas em devotos rendidos, desde que o seu nome se começou a fazer ouvir nos finais de 2004. “Funeral”, o primeiro álbum dos Arcade Fire (projecto de um texano emigrado e de uma franco-canadiana), é marcado pela tragédia familiar de ambos e revela toda a grandiosidade existente na música da banda.
Possuem, entre si, vários talentos. O de tocarem diversos instrumentos é um deles. O de terem criado uma beleza tremenda a partir da tristeza que viveram com várias mortes nas suas famílias é outro. Uma música que transcende categorizações de “indie” para viver em ascensão permanente, em luta cerrada contra os elementos, um romantismo que a tudo resiste. De cada vez que roda, o cume parece mais alto, sem nunca deixar de ser alcançável.
Sem dúvida um dos meus grupos preferidos, alguns de vós sabe o porquê da minha escolha, o porquê do sucesso deles e o porquê de que cada vez que se ouve “Oldflame”, “ no cars no go”, “ rebellion” e “neighborhood”, sejam momentos puros de apogeu celestial, que nos levam a momentos únicos e nossos aquando de ouvidos com a(s) pessoa(s) correctas.
QUARTO TURCO
Meus caros o que dizer desta imagem? Que poderia ser eu naquela bicicleta? que poderia ser qualquer um dos "flamigerados" turcos? Sem dúvida que sim, prometo que no fim deste forçado ramadãozinho, eu próprio possa aparecer, não de bicicleta, nem com qualquer veículo motorizado, nem atolado de bebidas, mas sim...com muita sede, para preparar de uma forma adequada a nossa viagem turca ao mais alto nível físico, para que jamais sejamos derrotados por qualquer selecção europeia, nos seus gramados europeus! Shala ohh!!
Saudações Turcas!!!
sexta-feira, junho 16, 2006
quarta-feira, junho 14, 2006
"O BIDÉ CULTURAL"




terça-feira, junho 13, 2006
Que bela junção.....

Realizador: Guy Ritchie.
Com: Jason Statham, Stephen Graham, Alan Ford, Dennis Farina, Brad Pitt, Vinnie Jones, Rade Serbedzija, Robbie Gee, Lennie James, Ade e Benicio Del Toro
Depois de assistir a Snatch - Porcos e Diamantes a afirmação fica cada vez mais verdadeira. O actual marido da Madonna fez um trabalho com criatividade suficiente para preencher uns 10 filmes, como na altura a critica tanto falou.
Assim como Quentin Tarantino, o cineasta inglês Guy Ritchie possui um grande talento para extrair humor de situações particularmente violentas e de personagens incrivelmente bizarros. Adepto do corte rápido, da edição frenética e de ágeis movimentos de câmara, Ritchie é hábil em comandar produções que prendem a atenção da plateia, mesmo que estas suas características impeçam a nossa identificação com os protagonistas de suas histórias.
Em Snatch - Porcos e Diamantes, assim como em seu óptimo filme de estreia (Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes), o director/roteirista desenvolve uma trama repleta de personagens cujos caminhos parecem se cruzar de maneira absolutamente aleatória - e é justamente isso que, somado ao carácter ambíguo destas criaturas, torna difícil nossa tarefa de 'torcer' por alguém.
Não que a história seja confusa: por incrível que pareça, Ritchie consegue manter seu caótico universo em relativa ordem, permitindo que acompanhemos o desenrolar dos acontecimentos sem maiores problemas. Deste modo, ficamos conhecendo Turco (Statham) e Tommy (Graham), dois humildes produtores de lutas de boxe que são obrigados pelo gangster Coco de Tijolo (Ford) a armar uma luta entre um pseudo-campeão e um selvagem cigano.
Porém, tudo se complica depois que Mickey (Pitt), o tal cigano, vence a luta que deveria perder, causando enorme prejuízo ao violento bandido. Este, por sua vez, também resolve se vingar de três atrapalhados criminosos que tentaram assaltar sua casa de apostas - e só decide poupá-los quando os amedrontados ladrões prometem entregar-lhe um enorme diamante que foi roubado por um sujeito viciado em jogos (Del Toro). O problema é que a pedra também é procurada por um perigoso russo (Serbedzija) e por um receptador americano (Farina), que, desesperado, solicita a ajuda de um assassino profissional (Jones).
Já te estas a confundir todo? Isto ainda não é nada... Pois ainda nem mencionei o temperamental cachorrinho que emite assobios quando late...
Como director, Guy Ritchie parece se estar a divertir durante todo o filme, já que não abre mão de utilizar qualquer recurso que possa auxiliá-lo na narrativa, Ritchie ainda consegue surpreender o espectador, como na cena em que inverte a ordem cronológica dos acontecimentos ao acompanhar uma perseguição de carro - algo que só percebemos mais tarde.
Snatch conta, ainda, com excelentes desempenhos de todos os integrantes do elenco - especialmente de Alan Ford, como Coco de Tijolo, e de Brad Pitt, como o cigano de sotaque impenetrável, sem duvida as duas grandes interpretaçoes neste filme. Além disso, o filme traz uma trilha sonora contagiante que inclui, como não poderia deixar de ser, uma canção de Madonna, esposa do cineasta.
Quem diria que o criador de um universo tão deliciosamente violento pudesse ser capaz de pequenos gestos românticos como este?
segunda-feira, junho 12, 2006
O dia seguinte...
Faltam 8 semanas para a Epopeia Turca!
Como já sabem nesta mesma crónica semanal, vou expor e tentar açucarar todos nós e os próprios leitores, com algumas das cidades em que nós vamos visitar.
Hoje, a ilustre BUDAPESTE! Depois de Praga, mais uma bela e ilustre cidade, ao qual eu estou desejoso de conhecer.

Os guias turísticos anunciam em grande pompa que Budapeste é “a Paris de leste” e seria tão poético subscrever essa opinião quanto seria patético negá-la. Na verdade, Budapeste retém um velho encantamento imperial que a faz ser eternamente comparada a Paris e Viena. São grandiosas as avenidas e impressionantes os edifícios; é surpreendente a conservação intocável das fachadas e o respeito histórico pela estrutura original dos Habsburgos, não esquecendo a referência avantgarde nos mais belos pormenores de arquitectura, como o portão de ferro do Palácio Gresham, o telhado de vidro dos Banhos Gellért ou o exterior da Florista Philanthia na Rua Váci.
Buda
Há mil e uma maneiras de se conhecer a cidade de Budapeste e todas as maneiras são válidas, desde que não s

Existem mais de 1000 piscinas termais na Hungria, 50 delas em Budapeste, das quais as Gellért, nas traseiras do Hotel Gellért, são as mais mediáticas. Meio milhão de visitantes anuais não podem estar enganados, muito menos Kofi Annan, que molhou aqui os pés em 2004 (o assento parlamentar do Conselho de Segurança da ONU provoca terríveis dores de costas). A água natural de Gellért vem de um poço a 30 metros de profundidade e chega ao solo numa efervescência de 43 graus centígrados, sendo atenuada pela água da piscina principal, permitindo ao banhista uma imersão tranquila a 26ºC.

Peste

Estamos no centro cosmopolita de Budapeste. Agora, a oferta aumenta, o tempo diminui e é preciso saber distinguir o essencial do acessório. Em média, um viajante tem entre três e cinco dias para descobrir uma cidade e interpretá-la razoavelmente. O Hotel Four Seasons no Palácio Gresham. O restaurante Tom George (mais dois suplentes). O Café Kör. A Casa do Terror. A Rua Váci. A Rua Radáy, estas são as atracções que se pode encontrar do outro lado do rio. A minha sugestão vai para o café Kör ,onde o menu muda todos os dias, e todos os dias há duas sopas, com oito pratos principais de uma ementa que é escrita numa ardósia na parede. O Kör tem várias horas de jantar: às seis da tarde já se pode comer e à meia-noite ainda é dia. É grande a vantagem de um restaurante ser também café e poder desmultiplicar-se numa operação contínua de serviços e prestabilidade. Dá mesmo para ver não dá?
Numa noite e provavelmente no máximo de 2 dias não poderemos ver isto tudo, visto que as malas e bagagens terão de ser movidas para Siofok.
SIOFOK
Capital de costa Sul do lago Balaton tem duas praias famosas "Costa Dourada" e "Costa Prateada", divididas pelo porto onde amarram barcos de vela, cruseiros e, no Verão, barcos-discotecas. Do lado direito do porto começa passeio marítimo que vai ao longo da costa e passa pelo jardim de rosas e continua até Balatonszéplak. Esta parte do Siófok oferece várias actividades, tem praia com esperguiçadeiras, parassóis, bares e espaços para fazer desportos como: voleibol de praia e polo aquático e grandes escorregas aquáticas. Claro que para além do paraíso natural, este local parece ser bem recheado de lides nocturnas, a ver vamos!

sexta-feira, junho 09, 2006
Parabéns
"O BIDÉ CULTURAL"

Portugal, conhecido país do carismático Zé Povinho e do Galo de Barcelos (a ver vamos se o galo sempre existe), de brandos costumes, da boa comida e do bom vinho. A cada dia que passa nos surpreende de forma avassaladora. Existem inúmeras imagens e comportamentos que fazem o nosso pensamento resvalar para algo que vai muito para além da minha compreensão, devido ao seu peculiar antagonismo, pois então vejamos, neste exemplo que visa não mais que demonstrar a extraordinária entreajuda

Gostava de enfiada, vos mostrar outra faceta tão característica do bom e velho português, perante isto
