sábado, junho 17, 2006

O dia seguinte...

COMBOIO TURCO

Mais uma edição “railista”, mais uma cidade fabulosa, Cracóvia!
Depois de Siofok, malas e bagagens seguem-se para a Polónia, para além da procura de vida nocturna, contamos também instruir os nossos níveis de cultura a altos níveis, não seja Cracóvia a Coimbra lá do sítio!


Cracóvia (Kraków em
polaco) é uma cidade da Polónia. Localiza-se no sul do país, nas margens do rio Vístula. Tem cerca de 779 mil habitantes. Foi fundada por volta do ano 700, sendo capital da Polónia entre 1320 e 1596. Fez parte da Áustria, com o nome de Krakau, de 1795 a 1809 e de 1846 a 1919.Um local denominado património mundial é reconhecido pela UNESCO, como de mundial importância para a preservação dos patrimónios históricos e naturais dos diversos países. Por quase seis séculos, Cracóvia foi capital e uma das maiores cidades da Polônia.
Até 1609, quando a Corte e o Parlamento transferiram -se para Varsóvia, o Castelo de Wawel era a sede do governo. Cracóvia manteve, contudo, o prestígio dos tempos de capital oficial, com os reis sendo coroados e enterrados na catedral do monte Wawel. A cidade desempenha papel importante na preservação da identidade nacional. Sua universidade é a mais antiga do país, e a cidade exibe muitos monumentos em memória de polacos ilustres. Ao contrário de outras cidades, Cracóvia quase não foi atingida durante a Segunda Guerra Mundial.





Aqui será para mim o local mais triste e cinzento que iremos visitar, a nossa epopeia turca não é só farra, precisamente, Cracóvia não foi atingida como Varsóvia, talvez porque a míseros 60 Kms se encontrava o famoso campo de concentração, Auschwitz-Birkenau.
Auschwitz-Birkenau é o nome de um grupo de campos de concentração localizados no sul da
Polônia, símbolos do Holocausto perpetuado pelo nazismo. A partir de 1940 o governo alemão comandado por Adolf Hitler construiu vários campos de concentração e um campo de extermínio nesta área, então na Polônia ocupada. Houve três campos principais e trinta e nove campos auxiliares.Os campos localizavam-se no território dos municípios de Auschwitz e Birkenau, versões em língua alemã para os nomes polacos de Oświęcim e Brzezinka, respectivamente. Apesar de tudo espero e tenho a certeza que será um marco para todos nós, visitar este local mártir, tristeza e aperto no estômago deve ser a nota dominante, a ver vamos, não é só de momentos bons que se faz a vida e não é só de locais bonitos com praias e monumentos que se faz uma viagem.

SOUND BEATS

Arcade Fire

The Arcade Fire é uma banda indie da cidade de Montreal, Quebec, no Canadá. Seus membros são Win Butler, Régine Chassagne, Richard Reed Parry, William Butler, Tim Kingsbury, Sarah Neufeld e Jeremy Gara. A banda é conhecida por suas performances ao vivo, como também pelo uso de um grande número de instrumentos musicais, principalmente guitarra, bateria e baixo, mas também piano, violino, viola, violoncelo, xilofone, teclado, acordeão e harpa.

Têm transformado ouvintes incautos, críticos, radialistas e plateias mais ou menos cépticas em devotos rendidos, desde que o seu nome se começou a fazer ouvir nos finais de 2004. “Funeral”, o primeiro álbum dos Arcade Fire (projecto de um texano emigrado e de uma franco-canadiana), é marcado pela tragédia familiar de ambos e revela toda a grandiosidade existente na música da banda.
Possuem, entre si, vários talentos. O de tocarem diversos instrumentos é um deles. O de terem criado uma beleza tremenda a partir da tristeza que viveram com várias mortes nas suas famílias é outro. Uma música que transcende categorizações de “indie” para viver em ascensão permanente, em luta cerrada contra os elementos, um romantismo que a tudo resiste. De cada vez que roda, o cume parece mais alto, sem nunca deixar de ser alcançável.
Sem dúvida um dos meus grupos preferidos, alguns de vós sabe o porquê da minha escolha, o porquê do sucesso deles e o porquê de que cada vez que se ouve “Oldflame”, “ no cars no go”, “ rebellion” e “neighborhood”, sejam momentos puros de apogeu celestial, que nos levam a momentos únicos e nossos aquando de ouvidos com a(s) pessoa(s) correctas.

QUARTO TURCO

Meus caros o que dizer desta imagem? Que poderia ser eu naquela bicicleta? que poderia ser qualquer um dos "flamigerados" turcos? Sem dúvida que sim, prometo que no fim deste forçado ramadãozinho, eu próprio possa aparecer, não de bicicleta, nem com qualquer veículo motorizado, nem atolado de bebidas, mas sim...com muita sede, para preparar de uma forma adequada a nossa viagem turca ao mais alto nível físico, para que jamais sejamos derrotados por qualquer selecção europeia, nos seus gramados europeus! Shala ohh!!

Saudações Turcas!!!

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