quinta-feira, junho 01, 2006

"O BIDÉ CULTURAL"


Por estes dias tenho sentido uma enorme apreensão por tudo o que se passa por terras do Pacifico, mais concretamente em Timor Loro Sae. No primeiro país constituído no século XXI, as coisas não estão a correr nada bem, lutas constantes pelo poder, precarias condições de vida, os grandes países que o rodeiam tipo Indonésia e Austrália constantemente a meterem-se na vida interna do país, impulsionados pela força do petróleo timorense, enfim, como sempre assistimos em muitos conflitos por esse mundo fora, populações do mesmo país e sob a mesma bandeira, lutam entre si em vez de colaborarem para que o futuro lhes sorria e destruam o pouco que estava sendo feito. Quem não se lembra na luta deste povo pela independência?, que tanta dor causou e tantas lágrimas foram derramadas, não só no extremo oposto ao nosso mundo, mas também por cá se bem que à distancia, também os portugueses sofreram, pressionaram, choraram e festejaram a auto determinação deste povo. Esperemos portanto que o nosso estimado guarda redes Xanana consiga pôr na ordem e defenda com a vontade e a emoção que o caracteriza todas as conquistas conseguidas e promova um maior bem estar para a sua população, sendo que Portugal neste particular, tem uma enorme responsabilidade de ajudar este povo irmão, porque bem mais do que andar por aí a apregoar que somos um povo de bons costumes e amigo, temos de levar isso mesmo à prática. Um enorme bem haja para o povo mauber e tou certo que contarão sempre com a solidariedade de toda a comunidade turca vimaranense, para já têm que se contentar com uns 120 GNR que para lá se encaminham, é uma ajuda é certo, mas esperemos que estes nossos guardas não se ponham a fazer operações stop visando detectar o grau de alcoolemia dos transeuntes, a passar multas de cinto e telemovel e a multar quem ande sem capacete nas suas motas, penso que só iria prejudicar o estado quase de guerra civil, tenham bom senso...

4 comentários:

  1. Lavam-se os olhos nega-se o beijo
    do labirinto escolhe-se o mar
    no cais deserto fica o desejo
    da terra quente por conquistar

    Nobre soldado que vens senhor
    por sobre as asas do teu dragão
    beijas os corpos no chão queimado
    nunca serás o nosso perdão

    Ai Timor
    calam-se as vozes
    dos teus avós
    Ai Timor
    se outros calam
    cantemos nós

    Salgas de ventres que não tiveste
    ceifando os filhos que não são teus
    nobre soldado nunca sonhaste
    ver uma espada na mão de Deus

    Da cruz se faz uma lança em chamas
    que sangra o céu no sol do meio dia
    do meio dos corpos a mesma lama
    leito final onde o amor nascia

    Ai Timor
    calam-se as vozes
    dos teus avós
    Ai Timor
    se outros calam
    cantemos nós


    A musica que me emocionou, nesses tempos dificeis para este Povo, obrigado trovante, e obrigado Sr. Basturk por esta crónica tao DIGNA

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  2. Quem foi para Timor foi a GNR (GOIS) não brigada de trânsito.......Caro Basturk hja bom senso!

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  3. meu caro anonymous bem sei foi só um aparte demonstrando uma ignorância consciente...bem haja e obrigado pelo aparte

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  4. e a musica é tocada a viola ou a violino?

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