sexta-feira, maio 12, 2006

O Toque de Midas

Esta é uma história que partilho convosco, relato esse que só a mim diz respeito. Nunca antes, neste blog, se viu um post igual. Partindo daqui, digo-vos que estas palavras se centram unicamente em torno de um só individuo. E quão difícil é para mim fazê-lo! Não só por ser algo que não vai de encontro ao meu feitio, mas também porque se trata, somente, do maior amigo que algém pode ter. O Ambiente Turco, embora não tenha com ele acentuado contacto, já ouviu e viu das suas. Ele é um rapaz que não há. Não o digo para lhe agradar, pois sabe bem que raramente ouve elogios da minha parte. É incrível a amabilidade, o carinho, a loucura e os devaneios. Faz do telemóvel a sua segunda casa e já conseguiu ser reconhecido no México. Conhece mais gente que o Bush e é mais conhecido que o Maradona. Onde aparece é uma revolução. Cumprimento aqui, apertão acolá, beijo além. Quando o conheci pareceu-me um ser abominável, pareceu-me tudo fachada. Não gosto de protagonismo e ele é precisamente o contrário. Tive o cuidado de o tentar perceber. Uns dizem que ele é assim, simpático, com toda a gente mas não. Acho que sou dos poucos que sabe lidar com ele a sério. Talvez seja esse o motivo de se ter aproximado tanto de mim. Tão perto, que é o único amigo a quem dou beijos na boca. Em seis anos de amizade nunca, mas NUNCA mesmo, me recusou o que quer que seja. E isso é algo só ao alcance dos maiores, só ao alcance dele! Lembro-me das vezes que me trouxe a casa, dos cartões cheios no Areia, dos bilhetes à borla para tudo e para nada. Faz da casa dele como se fosse a minha, chegando ao cúmulo (!!!) de me querer dar uma cópia das chaves da sua habitação. Fez-me pensar que para tudo arranja solução. Admito, apenas, que me escapou alguma coisa. Nunca pensei que ele arranjasse um gatuno em 10 minutos. Disse-lhe que precisava de um gatuno para me abrir o carro e ele descobriu-o. A partir daqui, nada mais tenho a vociferar. Sou muito pequenino à tua beira, reconheço. E espero que percebas o orgulho que guardo por ser teu Amigo. Dos poucos que tens...

4 comentários:

  1. Eu tive o previlégio ou quiçá este senhor teve o previlégio de ser a 1ª pessoa desconhecida até então que me conheceu ou que eu conheci neste ano de 2006, a noite de passagem de ano, em que devido a este senhor eu e caro Poirot fomos reis e senhores, é quase como, tás cmg tás com o deus, é quase isso, se ele me tivesse arranjado mulheres, assim sim, era 1 deus, mas como tal, fica de certeza pelo rapaz que foi descrito neste mesmo post, um bem haja Poirot pela tua coragem ao escrever este post neste blog,"vais te lixar com a cena dos beijos ;)" e outro grande bem haja ao Sr Sousa da Ponte.

    PS- Sousa se lêres isto, a cena das mulheres era na brinca, mas se um dia tiveres esse dom, avisa, abraço!

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  2. Muito bem Sr. Poirot, é bom ter amigos assim

    Aquele abraço

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  3. Zeca, também tu és único. Os grandes sublimam-se no momento da gratidão. A tua veio de forma especial, como tu. É um prazer brindar à amizade todos os dias contigo. Um abraço.

    Pedro Sousa

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  4. ele é realmente ÚNICO, impossivel igualar!!!!o Meu grande beijo pa ti pedro...

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