quarta-feira, janeiro 04, 2006

Da Esplanada do Milenário




A RETROSPECTIVA
texto de: Péricles, chapeiro de categoria
Caro leitor, saúdo-o com o já recorrente bem-haja!
Indagando apreensivamente sobre o ano que ora rebentou, é já de protocolo rever os aspectos mais marcantes do ano que o precedeu. Faço minha a máxima de que para entender o futuro será necessário perceber o que sucedeu no passado. Pois bem, caro leitor, prepare-se para este regresso ao passado e tire as suas conclusões sobre o futuro, pois cada cabeça sua sentença...
Neste novo ano temos, porém, já uma certeza. Não mais ouviremos os infinitos e enfadonhos discursos do nosso ainda Ilustre Presidente da Répública Portuguesa. Congratulo-me. E elucido o estimado leitor: é como ouvir incessantemente o Johnny Holliday no MCM, aliás, é como ouvir o próprio MCM! Numa palavra, é torturante...
A nível governativo realço aquelas que entendo terem sido as duas mais importantes tomadas de decisão: A coqueluche Aeroporto da Ota e o Speedy Gonzalez dos carris, TGV. Concorde-se ou não, lanço já uma certeza: Ambos serão feitos! E digo-o com toda a convicção pois o grande objectivo destes dois mega-empreendimentos é mesmo recuperar do atraso que desde há muito nos persegue em relação aos nossos poderosos parceiros europeus. Aqui reside o cherne da questão: é a sublime capacidade que temos de nos anularmos a nós próprios! O pessimismo português atinge o seu climax neste tipo de situações. Discordo! E digo-o revoltado! E vou provar o contrário. Aqui, meu estimado leitor, eu sinto-o irrequieto... Acalme-se. Eu vou esclarece-lo...
Utilizando o estilo que já me é característico, o estilo comparativista, evocarei um exemplo que já se encontra escondido na vossa memória, até mesmo de vós, meus camaradas turcos. Pois bem, você certamente se recorda dos distúrbios recentemente ocorridos, primeiro, nos arredores de Paris, alastrando-se em seguida a diversas cidades francesas, causados pela nossa venerada comunidade magrebina. Segundo relatos do nosso enviado especial em Rennes, Lazslo Boloni, a situação foi realmente caótica pois, como lhe apraz dizer, "je suis trés content, parce qe, je suis trés content, mi automobile j'ai incendiú, et je suis novement enrabú!". Que seja! Agora pergunto: Lembra-se do que aconteceu ao veículo automóvel do Sr. António Garrido em Guimarães? Há quanto tempo terá isto sucedido? 20 anos? Quem é então mais desenvolvido? (Achei mal, muito mal mesmo: António Garrido espoliou o povo vimaranense, não respeitou as normas ambientais lançando labaredas para os céus da cidade e saíu incólume...)
Transpondo esta temática para dentro das quatro linhas, posso afirmar que este é o "período de compensações"...
Quanto ao desporto, o país futebolístico assistiu ao "matar da fome" do, ora pequeno ora grande, SLB. Os "Galácticos" Fyssas, Dos Santos, Paulo Almeida, Azar Karadas e C.ª maravilharam a nação vermelha constituindo uma das piores equipas de sempre e vencendo, este sim seguramente, o pior campeonato de sempre. Enfim, mostro-me leigo nesta matéria e endereço-a ao nosso Gran Mestre Zé Maria Pedroto, pois, "dai a César o que é de César"...
Assim vos deixo com um apanhado geral daquilo que veio e daquilo que virá. Passo a bola ao meu caro colega e magnânime cronista, o "meticuloso" Poirot.
Aquele eterno abraço,
Péricles
Nota: A Tuni, ilustre cronista deste espaço, deixo um honroso alerta. Este senhor, ao primeiro dia do mês de Janeiro do ano de 2006, decidiu teclar para este blog e enfiar, sem apelo nem agravo, dúzia e meia de "biqueiradas" na mui prezada língua de Luís Vaz de Camões. Caro amigo, seguramente que entrarás nos anais da história da Literatura Moderna portuguesa. Contudo, antes de começares a escrever nesse teu estilo José Saramago, e começares a contar as palavras que escreveste, lembra-te de uma só: GUROSAN! Bem-hajas...
Agradecimento: A Audi A4, pela obra-prima com que nos brindou...

2 comentários:

  1. Há gajos viciados que aos 19 minutos de jogo já estão a postar o seu comentário!!!!

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  2. A ti Péricles, compreendo o teu desagrado pelas calinadas na literatura Portuguesa no meu famoso post, mas, no fundo no fundo eu sei que compreendes a minha situação, então a daquele dia posso te dizer que como dizia o nosso amigo poirot, se a policia me manda se parar, ficava sem carta, de tamanha embriaguez que foi a noite anterior...shala ohhh

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