DA ESPLANADA DO MILENÁRIO

por: Péricles, técnico de aparcamento automóvel

O 4-2-3-1 de Luís Freitas Lobo

Caro amigo leitor, um enorme bem-haja!

É com profunda tristeza que hoje me dirijo a vós, banhado em lágrimas mesmo, por razões que adiante dissecarei. Não poderia deixar de iniciar a minha crónica semanal sem o tema por vós esperado, como tal, assim o faço, porque você está sempre primeiro e deixo os motivos do meu pesar para o final. Você assim o merece! E o Professor Luís Freitas Lobo também...

Luís Freitas Lobo! Avanço desde já este nome, pois muitas vezes ele irá ser sussurrado ao ouvido do meu amigo leitor. E repare, não é de forma leviana ou desinteressada que lhe ponho o rótulo "Professor"... Este Senhor pontifica no espaço de opinião desportiva baptizado de Depois da Hora juntamente com o "tubarão futebolístico" António Fidalgo. Honestamente, não sei como me lembrei, sequer, do nome deste último, tal é o brilhantismo das análises desportivas do primeiro, remetendo todo e qualquer entendido ao esquecimento. Assim, Luís Freitas Lobo é um membro da alta burguesia do futebol português, a classe dos apelidados comentadores desportivos.

Decidi abordar esta temática pois esta personalidade produz em mim um efeito absolutamente hipnotizador. Sinto-me como que um comum cidadão alemão quando ouvia o seu Fuhrer na Alemanha anterior à Segunda Grande Guerra. Desde expressões como "este Nacional é um verdadeiro camaleão táctico..." (onde foi o único indivíduo no país futebolístico que conseguiu descortinar o facto de o não menos Prof., Manuel Machado, ter utilizado 3 sistemas tácticos completamente distintos no mesmo jogo), ou como "são os empresários que alimentam o futebol" (por forma a definir a sua nobre actividade), levam-me a pensar que finalmente inovamos na forma como vemos o desporto-rei. Definitivamente, meu querido leitor, o lirismo foi instalado no nosso futebolzinho á beira-mar plantado...

E deste modo, meu mui prezado leitor, adoptando um estilo Marcelo Rebelo de Sousa, faço da minha crónica semanal uma biblioteca onde você poderá aperfeiçoar o seu estudo, deixando-lhe esta sugestão que você vê na imagem: Os Magos do Futebol, por Luís Freitas Lobo. Dando seguimento á rubrica que assina no Jornal A Bola, o bastião da imprensa vermelha, Luís Freitas Lobo oferece um majestoso trabalho de prospecção á descoberta de talentos espalhados por esse mundo fora, sendo treinador aqui, olheiro ali, ou simplesmente aquilo que sempre foi: um enorme comentador desportivo! E lá figurará, com toda a certeza, Ibrahim Broah...

OS FILHOS DO MAL

Meu caro leitor, é com semblante carregado que escrevo estas difíceis palavras. A interacção que existe entre mim e o meu estimado leitor leva-me a que levante a cabeça e continue a fazer aquilo que sempre fiz, jornalismo com isenção e profissionalismo. Não me deixarei nunca abater por esses Filhos do Mal!!! Você, que tão bem me conhece, sabe que eu sempre pautei a minha postura por uma enorme humildade e que aceito toda e qualquer crítica, pois é com estas que me vou formando enquanto homem, enfim, que vou crescendo! E eu quero aprender consigo, eu quero crescer... E por isto respeito aquilo que você é, seja professor ou pedreiro...

Pois nem todos somos homens! E alguns que se arrogam de cronistas deste espaço não fizeram outra coisa senão matá-lo! Meu amigo leitor e estimados Mestres deste blog, estes são os factos...

O leitor conhece o elevado nível intelectual que sempre acompanhou este blog, não preciso defini-lo. Contudo, se há políticos, jogadores ou músicos medíocres, cronistas igualmente medíocres também existem e, infelizmente, neste espaço. Passo a explicar. No Sábado último, 7/01/2006, todo o esplendor jornalístico que reinava neste espaço foi brutalmente assassinado com o aparecimento de um cronista apelidado de Michael Knight! Este senhor, que outrora se limitava a tecer considerações pessoais em relação á minha pessoa, resolveu, mantendo esta mesma atitude, elaborar uma crónica, baptizando-a de "Banho Turco". Pois bem, esqueceu-se este mesmo senhor de alguns príncipios que deveriam nortear, não só a sua escrita, como a sua própria vida. Senhoras e senhores, estamos na presença de um verdadeiro "bronco jornalístico", que resolveu destruir o espírito harmonioso e de interajuda que sempre acompanhou todos os Ilustres pensadores deste espaço!

Contudo, a gravidade desta questão atinge proporções realmente assustadoras. Senão repare, este indivíduo dispôs de, nada mais nada menos, semana e meia para publicar a sua crónica. Não exijo a espontaneidade a toda a gente, "quem tem 10 não chega a 20", porém, estamos perante alguém verdadeiramente abençoado, já que teve uma oportunidade que nenhum dos Ilustres cronistas deste blog pôde dispôr. Qual é o meu espanto quando, ao ler a sua crónica, denoto que esta contém mais imagens que palavras num trabalho de conteúdo puramente vazio, enfim, acho que poderei apelidar de "lixo editorial"... Caro colega( tremo só de lhe chamar isto...), respeito o seu estilo, não digo que o meu seja melhor ou pior. Porém, convença-se que este é um blog bastante lido e terá que escrever algum artigo com algum conteúdo e não nos brinde com mais crónicas que figurariam lindamente como uma espécie de "Consultório" da Revista Maria... E tu, amigo Kemal, não te deixes influenciar por tais personagens! Sim, eu sou mais feliz com ABBA como seria mais feliz se me oferecesses uma crónica sem ataques pessoais, em que espalhasses sabedoria!!! Caíste neste erro e foste pequeno, muito pequeno. Borraste a pintura, deste também a tua "facada" no bom jornalismo que foi feito, e lembra-te, eu sei todos os teus podres e nunca vim aqui discuti-los. Porque sou melhor que isso, porque soube crescer...

Ao Sr. Michael Knight só o poderei aconselhar, recordando-o que esta é uma excelente escola para se tornar num excelente cronista. Se você quiser, aprenda, pode ser que até vença um Pullitzer...

Até lá, resta-me lançar um apelo aos meus fiéis leitores e digníssimos colegas cronistas que ignorem estes precalços, pois eles acontecem em todas as áreas, e rematando digo bem alto: "Perdoai-o Senhores, ele não sabe o que faz!".

Aquele abraço,

Péricles