sábado, janeiro 21, 2006

O CASAMENTO DO MEU AMIGO


5 de Junho de 2005! Registo esta data como um marco da minha existência! É daquelas datas em que inesperadamente acontecem episódios aos quais nunca nos olvidaremos. Pois bem, decorria nesta data o casamento de um dos meus muitos amigos. Cometo mesmo um pequeno atrevimento revelando a sua identidade: é o nosso querido comentador, Zemi Jão! Tudo decorria como se fosse um comum casamento: os seus convidados compareceram para testemunhar esse compromisso matrimonial, partindo em seguida para o sempre aguardado copo de água. E aqui, tudo continuaria na normalidade com todo o mundo bailando e cantarolando, num ambiente algo turco e festivo, mas extremamente harmonioso. Ao final da boda, deu-se início ao esperado evento do Karalhoke e EIS QUE TUDO MUDOU!!!
Por economia editorial, contar-vos-ei esta rapsódia naquilo que viram estes olhinhos que a terra há-de comer. Assim sendo, posava eu nesta altura numa margem virtual da pista de dança, de forma recatada, apreciando os variados artistas de ocasião que circulavam pelo microfone cantando os mais diversos "hits" do momento. Em determinado momento, senti que o mundo tinha desabado sobre mim!!! Eu não acreditava no que estava a observar! Deparei-me perante um vulto de traje azul escuro, dançando algo curvado, tal era o estado calamitoso de embriaguez que este comum mortal comportava. Não seria isto de espantar, não fosse o facto de acidentalmente me ter apercebido de um pormenor que inexplicavelmente me impedia de desviar o olhar deste indivíduo. Mais precisamente, reparei num pequeno rastilho branco, algo parecido com um rabicho, que nascia do "pacote" desta personagem. Facto é que de imediato este rapaz criou uma enorme empatia com todos os que se divertiam naquele casamento. Numa espécie de mascote, todos nele viam um coelhinho, uma figura terna e meiga. Contudo, o pânico apoderava-se a cada segundo pessava sobre este jovem rapaz. Esse tal rabicho que se lhe via não era mais do que o pobre moço a REBENTAR PELAS COSTURAS (ipsis verbis), ou seja, rasgou a parte traseira da sua calça, dando azo á sua camisa branca a "espreitar" por entre o espaço vazio que se tinha criado... "E agora?", era a única questão que circulava na cabecita deste pobre rapaz...
Porém, o que até este momento se tinha tornado num momento de ternura, viria a transformar-se num pesadelo horrendo... Por obra deste menino ou de outrem, certo é que se "abriu caminho", rasgando a calça até á zona dos gémeos das suas pernas, até da Penha se avistando a sua roupa mais interior! Era um cenário perfeitamente desolador: aquele que até ali era visto como um querido coelhinho era afinal uma espécie de ogre com o qual nunca desejariamos conviver.
Lembro hoje aqui este jovem rapaz pois compreendo o trauma que o assolou. Imagino, no dia seguinte, a vergonha que se apoderou dele. E imagino qual seria a sua expressão se, no almoço de Domingo, a sua irmã lhe tivesse dito: "Nem imaginas o que me chegou aos ouvidos ontem...".
A ti, jovem rapaz que desconheço a identidade, a minha humilde solidariedade! Um abraço,
PÉRICLES

2 comentários:

  1. pois, eu também "desconheço a identidade"...digo também q aquela versão da musica "OHH MILA" cantada por esta personagem é do melhor...

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  2. Muito boa tarde amigos arquivadores. Foi um terrível choque para mim não ter descoberto a identidade deste indívíduo, depois de uma longa procura no meu armazem de arquivos. Apenas concegui chegar a uma conclusão - Fui roubado!Faltam-me o meu arquivo Nº 5588779999/B-E-B-E-D-O, da parteleira Nº556988745, 22544815521ª gaveta.
    Grande sorte a deste sujeito que, com muita pena minha vai continuar no anonimato.
    Desta vez o "quem sabe, sabe, quem não sabe..." serve na perfeição para este sujeito.

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