NO ONE HERE GETS OUT ALIVE!

Os Suecos ABBA

Pois é , amigo leitor, cá estamos para mais uma crónica.
Se a memória não me falha, fiz referência, na minha última crónica a um dos conjuntos musicais de maior sucesso nas últimas décadas – exactamente amigo leitor, vejo que está atento às minhas crónicas – os suecos ABBA!!!
Pois bem, estes suecos vieram do frio para aquecer a maravilhosa época musical que foi a dos 80`s!
Confesso que nutro um especial carinho pelos ABBA.
Recordo-me quando tudo começou.
Há cerca de 12, 13 anos decidi oferecer aos meus pais como presente de Natal o cd dos ABBA –Abba Gold (o equivalente a um Best Of ).

Nessa altura pensei que estaria a oferecer uma excelente prenda aos meus pais.
Puro engano! Os meus pais deram tanta importância ao cd como eu dou à retórica chata de Francisco Louçã, Ana Drago e companhia.
Pois bem, amigo leitor, foi nesse momento que o jovem signatário desta crónica decidiu dar algum uso ao cd. Mal eu sabia que algo na minha vida iria mudar a partir desse preciso momento.
Descobri a extraordinária atmosfera de uma das mais belas músicas do mundo.
Entrei num universo de emoções únicas que me envolveram da primeira à última nota.
Escutava ABBA vezes sem conta.
Não se recordará o amigo leitor de temas como: “Take a Chance on Me”, “Mamma Mia”, “The Winner Takes it All”, “Money, Money, Money”, “Fernando”, “Thank You for The Music” (renascida e eternizada através do magnífico programa “Chuva de Estrelas”, apresentado pela não menos magnífica Catarina Furtado), etc...
Repare o amigo leitor no nome ABBA – faz uma “capicua”.
Acredite amigo leitor que este simples nome tem muito maior significado do que o amigo leitor possa imaginar. Algo de misterioso se esconde por detrás deste nome. O facto de este nome se escrever de igual forma da esquerda para a direita e vice-versa significa, amigo leitor, que ABBA é um ciclo de vida, traduz uma ideia de continuidade. Traduz a ideia de que o princípio é o fim e o fim é o princípio!

Repare o amigo leitor noutro pormenor que os distingue. O título atribuído ao album. ABBA GOLD! Fantástico. Poder-se-ia intitular ABBA The BEST OF, ou ABBA The GREATEST HITS, mas não! Os ABBA intitularam o seu album de ABBA GOLD (ainda que o Greatest Hits apareça em letra minúsculas). What a distinction! Que classe! (Já existe, inclusivamente um ABBA ORO!).
Enquanto escrevia esta crónica deliciava-me a ouvir o mítico CD – ABBA Gold. Acredite amigo leitor, senti-me, mais uma vez, elevado por aquela melodia inesquecível!

Desta forma, foi com grande pesar que assisti ao desmoronar desta enorme banda.
A minha vida (musicalmente falando) já não era a mesma.
Eis que, o ano que findou me trouxe uma enorme surpresa. De facto, foi com um misto de agrado e surpresa que verifiquei que não sou único a pugnar para que o espírito ABBA se mantenha entre nós.
Fiquei bastante feliz quando a Rainha da Pop, a cada vez mais cativante, provocante, excitante, (enfim BOA!) Louise Ciccone (vulgarmente conhecida como Madonna) nos presenteou com um novo disco – “Confessions On A Dance Flor” - cujo single mais badalado é uma música – “Hang Up” – cujo sample foi retirado, precisamente, aos ABBA – falo, amigo leitor, do hit “Gimme, Gimme, Gimme”.
Neste momento apercebi-me que não estava sozinho nesta difícil mas aliciante missão de manter o espírito ABBA bem vivo nas nossas vidas.
Não é, amigo leitor, que a Rainha veio para me ajudar!!!
A partir daqui, estou convicto que outros nomes da música mundial se seguirão, nesta ODE aos ABBA.
Imagine, amigo leitor, o que será, por exemplo, um Leonard Cohen a cantar um “Fernando”, os Limp Bizkit um “Voulez- Vous”, os Rolling Stones um ” Mamma Mia”, ou até mesmo o Bad Boy 50 cent a cantar “Chiquitita”. Seria fantástico!
Espero que me desculpes Rainha mas a música original (Gimme, Gimme, Gimme) é bem mais louca que a tua. A tua (Hang Up) não está nada má mas falta-lhe “aquele toque” característico dos ABBA.
Desafio, desde já, o amigo leitor a ouvir a verdadeira. Mas, desde já, o viso, não vai querer outra coisa!
Exactamente por isso, é que o convido, desde já, amigo leitor a participar comigo e com a Rainha Madonna neste grande objectivo, neste grande projecto – o Projecto ABBA FOREVER!!! (Camarada Turco, tu também estás convidado).
Estamos, amigo leitor, sem sombra de dúvidas, perante uma banda intemporal!!! Apesar de estes suecos já não estarem no activo, o seu legado continua bem vivo. A chama dos ABBA continua bem acesa (pelo menos vamos fazer por isso).
Tu Péricles que cantas comigo os grandes êxitos dos ABBA e que já estás imbuído desse espírito, diz-me, NÃO ÉS MAIS FELIZ AGORA???
Parafraseando o grande Sérgio Godinho, direi que, neste momento, me vem à memória uma frase batida: “Se os Abba actuassem no céu, morreria para os ver!!!”. (E garanto ao amigo leitor que não iria sozinho!).
E, com esta me despeço.
Até para a semana amigo leitor.
Hasta!!!

Camarada Péricles, a bola é tua!!!
Já agora, foste “acusado” (ironicamente) de dar um contributo infinito ao blog. Quem te “acusou” insinuou que não fazes um charalho da tua vida (o que até nem foge muito à verdade). Mas quero que saibas que estou contigo. Já que não fazes um charalho, pelo menos participa no blog!!! És grande!

Recordei-me agora que faz amanhã 116 anos (11 de Janeiro de 1890) que teve lugar o Ultimatum do Governo Inglês a Portugal. Tal Ultimatum (de forma sucinta) culminava todo um conjunto de disputas e conflitos diplomáticos, a propósito das possessões africanas de ambos os países.
O que me ocorre neste momento é o seguinte:
Tenho duas palavras para todos os Bifes – FUCK OFF!
E outras duas para todas as Bifas – ZÉZÉ CAMARINHA!Saudações Vitorianas!!!